|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Com lei seca, folião da Oktoberfest terá van para voltar para casa
Outro serviço oferecido pela festa é o de voluntários que assumem o volante de carros de participantes alcoolizados
Prefeitura de Blumenau estima em 750 mil o número de participantes da atual edição da festa, que começou anteontem e termina dia 26
FELIPE BÄCHTOLD
DA AGÊNCIA FOLHA
Na primeira Oktoberfest
após a entrada em vigor da lei
seca, que regulamentou os níveis de tolerância de álcool para
motoristas, a Prefeitura de Blumenau (SC) decidiu ampliar
um sistema de carona para os
participantes da festa do chope,
que começou anteontem.
Quem beber e não tiver condições de dirigir durante o
evento agora conta com vans
para voltar para casa ou para o
hotel. Tudo de graça.
Em outro serviço gratuito
que já havia na festa desde
2005, voluntários assumem o
volante de carros de foliões alcoolizados e os levam para casa.
O voluntário retorna ao local
de partida de mototáxi, que segue atrás na ida. Atuam espontaneamente como motoristas
dos embriagados agentes de
trânsito da cidade e integrantes
da Serviço Municipal de Transporte. Também houve ampliação nos horários de ônibus.
A Prefeitura de Blumenau
estima em 750 mil o número de
participantes da atual edição da
Oktoberfest, que termina no
próximo dia 26. Segundo a organização, serão consumidos
400 mil litros de chope na festa.
A maioria do público é formada por turistas. Por conta
disso, a Polícia Rodoviária Estadual promete ampliar a fiscalização nas estradas. Mais cinco
bafômetros serão utilizados na
região de Blumenau. Durante o
mês da festa, outras sete cidades do interior de Santa Catarina também promovem festas
típicas alemãs, em que a cerveja
é a principal atração.
Segundo o Sindicato de Hotéis, Restaurantes e Bares da
região de Blumenau, o setor teve uma redução de movimento
de cerca de 15% com a nova lei.
A queda chegou a 30% logo
após a entrada em vigor da norma, em junho, mas cessou devido a uma gradual diminuição
da fiscalização, segundo o presidente da entidade, Emil
Chartouni. "No início, houve
fiscalização maior e um receio
maior da população [em relação à lei]." Ele se diz contrário à
"tolerância zero" para a bebida.
Chartouni afirma, porém,
que a procura de turistas pela
cidade não diminuiu em razão
da nova regulamentação e que
o público da festa deste ano deve superar o da edição anterior
-que foi de cerca de 700 mil.
Texto Anterior: Melhor amigo da PM: Vira-lata avisa policial de invasão à batalhão Próximo Texto: Campanha já tem apoio de 400 empresas Índice
|