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VIOLÊNCIA
Técnica vai rastrear sequência genética em pêlos
Polícia do RS utiliza novo teste de DNA para investigar assassinatos
LÉO GERCHMANN
DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE
O IGP (Instituto Geral de Perícias) do Rio Grande do Sul iniciou
ontem procedimento inédito no
Estado para elucidar a sequência
de 13 desaparecimentos e mortes
de garotos na região norte gaúcha, especialmente em Passo Fundo (280 km de Porto Alegre).
A nova técnica de identificação
pelo DNA será usada em dois pêlos achados no corpo e nas roupas
de dois garotos mortos neste ano.
Peritos não conseguiram extrair o
DNA dos pêlos encontrados na
região anal do engraxate Jeferson
Borges Silveira, 10, e nas roupas
do índio caingangue Júnior Reis
Loureiro, 10, pois os bulbos (raiz)
estavam degradados. Com a nova
técnica, tentarão procurar a sequência genética ao longo do fio.
O chefe do laboratório de perícias do IGP, Fábio Pereira das Neves Leite, disse que só a polícia de
Curitiba desenvolve experiências
com o método no país, mas ainda
não existe um laudo concluído.
Os peritos gaúchos receberão,
nos próximos cinco dias, orientações do fabricante do kit e do software, uma empresa norte-americana. O exame custa R$ 28 mil para 200 amostras de testes.
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