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ADMINISTRAÇÃO
Prefeitura poderá construir estacionamentos no parque Ibirapuera e no centro; detalhes não estão definidos
Câmara autoriza garagens subterrâneas
PEDRO DIAS LEITE
DA REPORTAGEM LOCAL
A prefeitura conseguiu autorização para a construção de garagens subterrâneas no parque Ibirapuera (zona sul) e na região
central de São Paulo. O projeto foi
aprovado em segundo turno na
Câmara Municipal, por 32 a 7.
Como o texto não define exatamente a localização dos estacionamentos subterrâneos nem a
quantidade, na prática o projeto
libera a construção de várias garagens no Ibirapuera e nos distritos
da Sé e da República.
No parque, a prefeitura planeja
a construção de 3.100 vagas subterrâneas em duas garagens
-uma ao lado do prédio da Bienal e outra no entorno do Obelisco. Atualmente o Ibirapuera tem
1.600 vagas gratuitas na superfície, em três bolsões, que serão extintas para dar lugar a área verde.
Nos distritos da Sé e da República, a administração fez estudos
para a construção de garagens em
nove pontos. No entanto ainda não existe
uma decisão sobre quantas serão
de fato construídas, nem se os estacionamentos subterrâneos serão realmente nesses pontos.
Concessão
Apesar de não haver nenhum limite ao número de garagens, o líder do governo na Câmara Municipal, vereador João Antonio
(PT), afirmou que a região central
não terá uma explosão aleatória
de estacionamentos subterrâneos. "A prefeita Marta Suplicy
(PT) vai fazer dentro dos padrões
urbanísticos", disse o petista.
A construção de todas as garagens -tanto as do Ibirapuera como as do centro- depende de investimentos privados. Depois da
grita das empresas de estacionamento, o governo ampliou o prazo de concessão de 20 para 30
anos. Não está prevista nenhuma
contrapartida para a prefeitura,
mas a posse das construções, assim como o direito de exploração,
passará para o governo após o fim
da concessão.
Também não está definido
quanto vai custar parar nesses estacionamentos. No parque e na
região central, o preço vai ser fixado com base no "valor de mercado". Nesses pontos, o custo médio
da primeira hora gira em torno de
R$ 5. No Ibirapuera, pode haver
descontos no início da manhã e
no final da tarde durante os finais
de semana.
O projeto original previa a construção apenas das garagens do
Ibirapuera e não mencionava a
região central. Foi no dia da primeira votação, em novembro,
que a prefeitura incluiu os estacionamentos do centro no texto.
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