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Decisão agrada à equipe de José Serra
DA REPORTAGEM LOCAL
A equipe de transição do prefeito eleito da cidade de São Paulo,
José Serra (PSDB), não quis se
manifestar oficialmente ontem à
tarde sobre a decisão da 8ª Vara
da Fazenda Pública.
Em conversas informais, os tucanos disseram ter visto com
"bons olhos" a suspensão dos
contratos de concessão da coleta
do lixo na capital paulista e "torcem" para que ela seja mantida
após a prefeitura entrar com recurso para tentar derrubá-la.
Pelos cálculos tucanos, a prefeitura poderá economizar cerca de
R$ 90 milhões anuais com os serviços de limpeza urbana por conta do fim dos contratos de concessão assinados pela gestão Marta
Suplicy (PT).
Para garantir a coleta de lixo a
partir de janeiro, os assessores de
Serra já preparam a documentação para a contratação emergencial das empresas. É com esses
contratos que a futura administração espera obter a economia.
Novo modelo
Serra já pretendia fazer uma revisão do modelo adotado pela administração petista, que prevê
contratos de 20 anos, renováveis
por igual período. Essa era uma
das promessas de campanha do
prefeito eleito.
A Justiça, portanto, antecipou
aquilo que seria feito pelo futuro
governo, segundo dizem integrantes da equipe tucana.
Os prazos citados na decisão judicial, entretanto, são considerados difíceis de serem atendidos,
principalmente os 180 dias dados
para a realização de nova licitação. O edital de concorrência da
gestão Marta foi publicado em
2003, e a assinatura dos contratos
se deu após mais de um ano.
Para cuidar dos contratos, Serra
convidou o ex-ministro Clóvis
Carvalho, coordenador da equipe
de transição do tucano. Carvalho
ainda não respondeu oficialmente se vai aceitar o convite, mas a
Folha apurou que sua família reagiu mal à idéia.
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