São Paulo, sábado, 11 de dezembro de 2004

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SAÚDE

Hospital passa por crise financeira

Santa Marcelina reduz pronto atendimento

LUÍSA BRITO
DA REPORTAGEM LOCAL

Em crise financeira, o Hospital Santa Marcelina reduziu em mais de 60% o atendimento no pronto-socorro e só está recebendo casos de urgência e emergência. De uma média diária de 800 pacientes, ontem só foram atendidos cerca de 300. O hospital, o maior em atendimento pelo SUS na zona leste de São Paulo, ainda suspendeu a marcação de consultas.
Funcionários, representantes sindicais e pessoas da comunidade fizeram, na manhã de hoje, uma caminhada de protesto.
Os salários dos 3.500 funcionários estão atrasados há quase uma semana. Três mil empregados devem receber na segunda-feira. No entanto, ainda não há recursos para os salários dos prestadores de serviço nem para garantir a segunda parcela do décimo terceiro, que vence no dia 20 deste mês.
O Santa Marcelina, que é filantrópico e está sob gestão municipal, tem déficit acumulado de R$ 57,5 milhões. Segundo a diretora-superintendente, irmã Maria Thereza Lorenzzoni, não há previsão para a normalização.
A Secretaria Municipal de Saúde disse que está negociando com o Ministério da Saúde o adiamento dos descontos dos repasses de novembro e dezembro do Fideps (Fator de Incentivo ao Desenvolvimento do Ensino e da Pesquisa em Saúde), sem informar valores.


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