São Paulo, sábado, 11 de dezembro de 2010

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Gestão Paschoalin era investigada em 3 inquéritos

DO "AGORA"

Em julho deste ano, Jandira (Grande SP) registrou outro assassinato de um político. O vereador Waldemiro de Oliveira (PDT), morto a tiros, era investigado pelo Ministério Público em inquérito que envolvia o prefeito Walderi Braz Paschoalin (PSDB).
Oliveira eram investigado pela Promotoria sob suspeita de ter recebido R$ 200 mil para votar a favor da aprovação das contas do segundo mandato de Paschoalin.
O fato teria ocorrido após o TCE (Tribunal de Contas do Estado) ter recomendado à Casa a rejeição das contas relativas aos anos de 1999 e 2000 por supostas irregularidades na aplicação dos recursos municipais.
Eleito em 2008, Paschoalin estava em seu terceiro mandato. Já havia sido prefeito de 1989 até 1992 e de 1998 até 2002.
Uma gravação que consta do inquérito comprovaria o crime. Segundo representantes da Promotoria, Oliveira, assume, em diálogo com outro vereador, que recebeu a quantia para votar a favor da aprovação das contas.
Outros políticos locais também são investigados sob a mesma suspeita.
Em março deste ano, vereadores e secretários municipais tiveram os sigilos fiscal e bancário quebrados pela Justiça de Jandira, que vê "fortes indícios de prática de infrações graves envolvendo dinheiro público."
O prefeito de Jandira também era investigado em mais dois inquéritos, sob suspeita de contratações irregulares e favorecimentos.
Segundo dados da Promotoria, em 2009, Paschoalin teria firmado contratos com empresas de publicidade sem concorrência pública.
A Promotoria ainda investiga um suposto favorecimento à empresa do genro do prefeito. De acordo com o inquérito, uma compra na loja dele sem licitação.

SUCESSÃO
A vice-prefeita Anabel Sabatine (PSDB) assumirá o comando de Jandira pouco mais de um ano após denunciar um suposto esquema de corrupção dentro da Secretaria Municipal de Saúde.
Na época, Anabel se negou a assinar notas fiscais de remédios, que nunca teriam sido entregues.


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