São Paulo, sábado, 11 de dezembro de 2010

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Serviço de bordo mais simples baixou preço de passagens

Empresas aéreas reduziram quantidade e qualidade da alimentação e aumentaram número de assentos em voos

Mudanças acabaram com metade dos postos de trabalho de empresas que forneciam refeições servidas nas aeronaves


COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

A entrada das companhias "low cost" no mercado aéreo brasileiro trouxe, no início dos anos 2000, além da competição acirrada entre as empresas, as barrinhas de cereais e o amendoim.
A estratégia adotada pa ra conseguir os melhores preços foi reduzir o volume do serviço de bordo e aumentar o número de assentos disponíveis.
No lugar da cozinha dentro do avião, mais fileiras e menos espaço entre as poltronas, fazendo com que os custos fixos -como combustível e pessoal- fossem divididos entre mais passageiros.
Essa nova configuração deixou as passagens aéreas mais baratas, mas eliminou metade dos postos de trabalho das empresas de "catering", que fornecem refeições nos voos.
No início da década, entre 8.000 e 10 mil pessoas trabalhavam no setor no país. Hoje, de acordo com o presidente da Abeca (Associação Brasileira de Empresas de Comissarias Aéreas), José de Carvalho Jr., são cerca de 5.000.

SOBREVIVÊNCIA
Para sobreviver, as "caterings" passaram a trabalhar também com logística. Hoje armazenam os biscoitos, separam as mantas e travesseiros e colocam tudo no avião.
A última novidade nas "low costs" é o programa "buy on board", em que algumas companhias começaram a vender sanduíches. (MARINA MESQUITA, LUCIANA RIBEIRO, MARIA PAULA AUTRAN e FÁBIO FREITAS)


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