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Outro lado
Acusado nega e diz também estar chocado
DA SUCURSAL DO RIO
Citado pela polícia como suposto líder do grupo
que arrastou o menino até
a morte, Carlos Eduardo
Toledo Lima, 23, disse duvidar que sejam encontradas digitais dele no carro
roubado da família Vieites.
"Se tiver minha digital
[no carro] quero ser corrigido e pagar pelos meus
erros. Mas não quero pagar por atos que não cometi. Como vocês estão chocados, eu também estou",
afirmou, em uma de suas
várias negativas do crime.
O delegado Hércules
Nascimento diz que o fato
de não haver digital não
significa que uma pessoa
não tenha estado no carro.
Carlos Eduardo foi condenado a quatro anos e
seis meses por roubar R$
20 em um assalto em Copacabana, no qual usou arma de brinquedo. Estava
em liberdade condicional.
Disse que na noite do
crime trabalhava em um
estacionamento e que dormiu na casa da namorada
em Madureira.
Carlos Eduardo disse
que estava na praia do Arpoador, em Ipanema, na
sexta-feira, quando um
amigo o avisou que a foto
dele estava nos jornais.
Com medo de ser assassinado, procurou o padrasto, que negociou sua apresentação à polícia.
Ele admitiu que o irmão
e o amigo Diego participaram do crime e defendeu
que sejam punidos. "Fiquei espantado. Por mais
que seja meu irmão, por
mais que seja meu amigo,
cada um deve pagar por
seus atos", afirmou.
Duvidou ter sido apontado pelos outros como líder do grupo no crime. Negou que os tivesse ameaçado se fosse delatado.
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