São Paulo, segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

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Outro lado

Acusado nega e diz também estar chocado

DA SUCURSAL DO RIO

Citado pela polícia como suposto líder do grupo que arrastou o menino até a morte, Carlos Eduardo Toledo Lima, 23, disse duvidar que sejam encontradas digitais dele no carro roubado da família Vieites.
"Se tiver minha digital [no carro] quero ser corrigido e pagar pelos meus erros. Mas não quero pagar por atos que não cometi. Como vocês estão chocados, eu também estou", afirmou, em uma de suas várias negativas do crime.
O delegado Hércules Nascimento diz que o fato de não haver digital não significa que uma pessoa não tenha estado no carro.
Carlos Eduardo foi condenado a quatro anos e seis meses por roubar R$ 20 em um assalto em Copacabana, no qual usou arma de brinquedo. Estava em liberdade condicional.
Disse que na noite do crime trabalhava em um estacionamento e que dormiu na casa da namorada em Madureira.
Carlos Eduardo disse que estava na praia do Arpoador, em Ipanema, na sexta-feira, quando um amigo o avisou que a foto dele estava nos jornais. Com medo de ser assassinado, procurou o padrasto, que negociou sua apresentação à polícia.
Ele admitiu que o irmão e o amigo Diego participaram do crime e defendeu que sejam punidos. "Fiquei espantado. Por mais que seja meu irmão, por mais que seja meu amigo, cada um deve pagar por seus atos", afirmou.
Duvidou ter sido apontado pelos outros como líder do grupo no crime. Negou que os tivesse ameaçado se fosse delatado.


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