|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Milícias atuam em pelo menos 90 comunidades
DA SUCURSAL DO RIO
Formada por policiais militares e civis, ex-policiais,
bombeiros, agentes penitenciários, militares e "arrependidos" (criminosos que mudam de lado), milícias estão
presentes em pelo menos 90
comunidades do Rio.
Os grupos invadem e se
instalam nas favelas, expulsam ou matam traficantes e
passam a cobrar taxa de segurança de moradores e comerciantes, além de controlar vans, comércio de botijões de gás e até ligações
clandestinas de TV a cabo.
A favela Kelson's foi invadida em novembro. Apesar
da taxa de R$ 15 mensais imposta, a milícia também distribuiu cem cestas básicas à
população. O ataque dos milicianos à favela durou dois
dias e contou com 50 homens vestidos de preto.
Grande parte dos moradores da comunidade -de 15
mil pessoas- apóia a milícia
e teme que sua saída provoque vingança de traficantes.
O plano dos milicianos era
expandir seus domínios por
comunidades próximas, como a Cidade Alta, em Cordovil. Há duas semanas, houve
uma tentativa de tomada da
favela. No confronto, seis
pessoas ficaram feridas e
duas morreram.
Texto Anterior: Nove morrem em invasão a favela no Rio Próximo Texto: Ponte desaba no interior do Rio, mata 4 operários e fere outros 9 Índice
|