São Paulo, segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007

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Milícias atuam em pelo menos 90 comunidades

DA SUCURSAL DO RIO

Formada por policiais militares e civis, ex-policiais, bombeiros, agentes penitenciários, militares e "arrependidos" (criminosos que mudam de lado), milícias estão presentes em pelo menos 90 comunidades do Rio.
Os grupos invadem e se instalam nas favelas, expulsam ou matam traficantes e passam a cobrar taxa de segurança de moradores e comerciantes, além de controlar vans, comércio de botijões de gás e até ligações clandestinas de TV a cabo.
A favela Kelson's foi invadida em novembro. Apesar da taxa de R$ 15 mensais imposta, a milícia também distribuiu cem cestas básicas à população. O ataque dos milicianos à favela durou dois dias e contou com 50 homens vestidos de preto.
Grande parte dos moradores da comunidade -de 15 mil pessoas- apóia a milícia e teme que sua saída provoque vingança de traficantes.
O plano dos milicianos era expandir seus domínios por comunidades próximas, como a Cidade Alta, em Cordovil. Há duas semanas, houve uma tentativa de tomada da favela. No confronto, seis pessoas ficaram feridas e duas morreram.


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