DA SUCURSAL DO RIO

O Sambódromo do Rio está longe de ser um "programa de turista", segundo pesquisa da Riotur -empresa de turismo da Prefeitura do Rio. O levantamento apontou que mais de 60% dos foliões que foram à avenida este ano não são turistas.
Os turistas ocuparam 39,2% do espaço na Marquês da Sapucaí este ano, dos quais apenas 16,8% eram estrangeiros. A capacidade da Marquês da Sapucaí é de 61 mil pessoas.
A maioria dos turistas brasileiros veio de São Paulo, Brasília e Minas Gerais. Já os estrangeiros, foram, em sua maioria, norte-americanos, ingleses ou espanhóis. Não foi divulgado quantas pessoas foram entrevistadas.
Segundo o perfil divulgado, 71% do público do sambódromo é composto por mulheres. De acordo com a pesquisa, 88% declararam ter nível superior.
O desfile das escolas de samba é uma das preferências dos turistas que vão ao Rio no Carnaval. De acordo com pesquisa feita com 800 turistas divulgada pelo prefeito Cesar Maia (DEM) em seu blog, 70% deles declararam ter ido ao Sambódromo. O desfile foi aprovado por 93% destes entrevistados.
Apesar da aprovação dos turistas, um quesito foi duramente criticado pelos visitantes: o preço dos ingressos para o sambódromo. O bilhete da arquibancada variava de R$ 10 a R$ 290.
Desagradou também aos visitantes da cidade o preço dos hotéis (15%), mendigos (10%), a falta de informações turísticas (5%), a sinalização (3%), e o serviço dos táxis (2%). O pior problema apontado pelos entrevistados foi o tempo chuvoso (45%).
Queixosos em relação ao preço, 45% dos turistas apontaram como o principal ponto positivo da cidade os eventos gratuitos nas ruas, como os blocos carnavalescos. A segurança nas áreas turísticas foi elogiada por 25% dos entrevistados.


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