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Barco estava sem alvará
da Agência Folha, em Belém
O barco Ana Maria 8ª tinha o
alvará de segurança vencido
desde maio do ano passado, segundo a Capitania dos Portos
de Manaus.
O alvará de segurança é dado
depois de uma vistoria da Marinha para saber as condições
de segurança.
Segundo França, a renovação
do documento é obrigação do
proprietário do barco. França,
no entanto, não soube dizer se
o documento foi exigido em alguma inspeção nos últimos
meses. Ontem, a capitania fazia
o levantamento da documentação restante da embarcação.
O barco Ana Maria 8ª começou a navegar em 1993 e é uma
embarcação de madeira com
três andares e lotação para 150
pessoas. Segundo a capitania, o
barco estava com o rádio funcionando normalmente.
Antes de sair de Porto Velho,
os únicos documentos exigidos
foram uma relação de passageiros, que continha 105 nomes, e
a descrição da carga que totalizava 15 toneladas.
França informou que já foi
aberto um inquérito sobre o
acidente e que só o Tribunal
Marítimo poderá punir os possíveis responsáveis.
Ontem, o proprietário e comandante do navio, Paulo Jorge Fonseca, havia entrado em
contato com a Capitania para
dar o seu relato sobre o acidente. Ele estava no barco no momento do acidente e conseguiu
chegar em Manicoré.
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