São Paulo, Sexta-feira, 12 de Fevereiro de 1999
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Empresas dão explicação

da Sucursal de Brasília

As empresas que tiveram seus produtos reprovados pela análise do Ministério da Agricultura e do Inmetro foram convocadas a prestar esclarecimentos.
A maioria delas informou que já havia adotado medidas para apurar as causas das irregularidades e que os lotes com problemas haviam sido recolhidos.
Foi o caso da Elegê Alimento, produtora do queijo minas Yabon e do queijo prato Santa Rosa, que afirmou que a produção foi interrompida assim que soube do resultado.
A empresa também realizou higienização de sua planta, melhorou o sistema de ventilação e revisou os instrumentos de tratamento térmico e pasteurização.
A Hollmann Laticínios, que produz o queijo prato Hollmann, afirma que fez verificação em seus equipamentos após a pesquisa e descobriu falha mecânica no pasteurizador. Para sanar o problema, foi adquirida nova válvula de controle.
Nem todas as empresas, entretanto, concordaram. A Parmalat, por exemplo, afirmou que os resultados "não exprimem a realidade da empresa", pois seus produtos "são efetivamente controlados.
A Laticínios Renata, que produz o queijo minas Camponata, contestou os resultados da pesquisa e pediu nova análise.
O presidente da Associação Leite Brasil, que reúne 30 mil produtores, Jorge Rubez, sugeriu que todos os produtos sejam obrigados a passar por inspeção federal.


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