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Empresas dão explicação
da Sucursal de Brasília
As empresas que tiveram
seus produtos reprovados
pela análise do Ministério
da Agricultura e do Inmetro
foram convocadas a prestar
esclarecimentos.
A maioria delas informou
que já havia adotado medidas para apurar as causas
das irregularidades e que os
lotes com problemas haviam sido recolhidos.
Foi o caso da Elegê Alimento, produtora do queijo
minas Yabon e do queijo
prato Santa Rosa, que afirmou que a produção foi interrompida assim que soube do resultado.
A empresa também realizou higienização de sua
planta, melhorou o sistema
de ventilação e revisou os
instrumentos de tratamento térmico e pasteurização.
A Hollmann Laticínios,
que produz o queijo prato
Hollmann, afirma que fez
verificação em seus equipamentos após a pesquisa e
descobriu falha mecânica
no pasteurizador. Para sanar o problema, foi adquirida nova válvula de controle.
Nem todas as empresas,
entretanto, concordaram. A
Parmalat, por exemplo,
afirmou que os resultados
"não exprimem a realidade
da empresa", pois seus produtos "são efetivamente
controlados.
A Laticínios Renata, que
produz o queijo minas
Camponata, contestou os
resultados da pesquisa e pediu nova análise.
O presidente da Associação Leite Brasil, que reúne
30 mil produtores, Jorge
Rubez, sugeriu que todos os
produtos sejam obrigados a
passar por inspeção federal.
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