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Balas perdidas matam 2 e ferem 5 no Rio
da Sucursal do Rio
Duas pessoas morreram e cinco
ficaram feridas entre a tarde e a
noite de anteontem no Rio depois
de serem atingidas por balas perdidas em favelas e num ponto de ônibus.
Por volta das 23h, quatro pessoas
esperavam condução num ponto
de ônibus em Realengo (zona oeste) quando, segundo a polícia, dois
homens passaram de bicicleta atirando na direção dos pedestres.
A polícia informou que o alvo era
o farmacêutico Aloísio Darci da
Silva, 33, que morreu. Ele era dono
de uma farmácia e acabara de sair
do trabalho naquela hora. O motivo do crime seria vingança.
Três pessoas que estavam no
ponto de ônibus -Nádia Matos
Silva, 40, Paulo César Mendes Silva, 38, e Rosemary Andrade, 22, foram atingidas pelas balas disparadas, sendo feridos nos pés e nas
pernas. Os autores dos disparos fugiram.
Todos os feridos foram levados
para o Hospital Albert Schweitzer,
em Realengo, e liberados logo após
terem sido medicados.
Na favela do Karatê, na Cidade de
Deus, em Jacarepaguá (zona oeste), José Carlos de Souza, 29, foi
morto por uma bala perdida enquanto dormia na sua casa, por
volta das 23h.
A bala atingiu seu rosto. A parede
da casa de Souza ficou marcada
por dois tiros.
Adriana Oliveira da Silva, 15, moradora da favela da Cachoeirinha,
no Complexo da Maré (zona norte), foi atingida anteontem de tarde por uma bala no peito, depois
de ter saído para comprar pão para
a filha.
Ela foi socorrida por uma amiga,
que a levou para o Hospital Salgado Filho, no Méier. Adriana foi
operada e depois liberada.
Criança
Ayane Santos Duarte, 2, atingida
também à tarde por uma bala de
fuzil no peito, está em estado grave
no Hospital Salgado Filho. Ela
brincava no quintal da casa quando policiais e supostos traficantes
trocavam tiros.
A mãe de Ayane diz que a bala
que atingiu sua filha era de uma arma de um policial. A polícia nega e
diz que não disparou tiros durante
a incursão.
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