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POLÍCIA
Secretária afirma ter sido pega em shopping do Rio
Ação de quadrilha especializada em sequestro relâmpago é investigada
DA SUCURSAL DO RIO
A polícia do Rio investiga a
atuação de uma quadrilha especializada em sequestros relâmpagos em shoppings do Rio. A última vítima do grupo foi uma secretária de 26 anos que ficou mais
de 30 horas em poder dos sequestradores. Ela chegou a ser estuprada. A polícia mantém em sigilo o nome da vítima.
A secretária disse na 16ª DP (Delegacia de Polícia) que foi rendida
às 12h de segunda-feira por três
homens armados com pistolas
dentro do Barrashopping (Barra
da Tijuca, zona oeste), um dos
mais movimentados centros comerciais do Rio.
No depoimento à polícia, a secretária afirmou que foi levada ao
caixa eletrônico do shopping, onde teve que sacar R$ 600.
Em seguida, ela disse que os criminosos vendaram seus olhos e a
levaram de carro para uma casa,
que suspeita ficar em São Conrado (bairro na zona sul, a cerca de
10 km do Barrashopping). Na casa, ela afirma ter sido estuprada e
sofrido ameaças de morte.
A secretária afirmou que foi
abandonada anteontem, às
20h30, em frente ao Teatro Municipal, no centro do Rio. Antes da
libertação, os criminosos teriam
efetuado um novo saque, no valor
de R$ 1.100.
Em nota oficial, o Barrashopping informou que nem a polícia
nem a vítima haviam procurado o
estabelecimento, mas que colocaria à disposição das autoridades
as fitas gravadas pelo sistema de
segurança para ajudar na apuração do caso.
Com base no depoimento da vítima, a Secretaria de Segurança
está preparando os retratos falados dos sequestradores.
Na sexta-feira passada, a delegada-adjunta da 10ª DP, Inês Maria
de Oliveira, 44, foi sequestrada
quando saía de casa em Bangu
(zona oeste). Ela passou cinco horas em poder de dois sequestradores. Sob a mira de armas, a delegada teve que sacar R$ 2.500 em
um caixa eletrônico do Banerj no
Barrashopping.
Assalto
Na madrugada de ontem, dez
homens armados assaltaram uma
casa no condomínio Village Itanhangá. A dona da casa, Carmem
Viana, 45, e seis empregados foram amarrados e forçados a deitar no chão. Os ladrões fugiram
quando a polícia chegou.
Apenas Roberto Caetano Silva,
30, que já havia trabalhado na casa, foi preso, quando tentava escapar por um matagal.
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