São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 2005

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Projetos atraem ex-membros de gangues no DF

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Projetos para tentar reduzir a violência praticada por adolescentes são um caminho trilhado por alguns ex-integrantes de gangues no entorno de Brasília. É o caso de Iranildo Gonçalves Moreira e Carlos Washington Chagas Correa, o Astro.
Moreira, que passou a juventude em Sobradinho, é hoje vice-diretor do Grupo Azulim, uma organização não-governamental que nasceu há cinco anos e desenvolve oficinas de hip hop e capoeira para jovens.
Já Astro, que vivia em Ceilândia e liderou gangues de rua no Distrito Federal, escreveu o livro "Carlos & Astro: Uma Vida, Dois Mundos" e hoje é um dos colaboradores do projeto Picasso Não Pichava.
O projeto começa neste ano uma nova etapa: terá cursos de serigrafia, com a previsão de comercializar os trabalhos. "Hoje o Astro nos ajuda contando sua experiência de vida aos alunos e mostrando que há outros caminhos", afirma Carlos Vogado, coordenador-geral do Picasso Não Pichava.


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