São Paulo, terça-feira, 12 de abril de 2005

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice REPERCUSSÃO CLAUDIA COSTIN, secretária de Estado da Cultura: "É uma pena. O Emanoel é extremamente talentoso". CHICO CABRERA, presidente da Cooperativa Paulista de Teatro: "Ele não teve vontade [de continuar], a pressão feita em cima dele, ele não entendeu o que estava acontecendo e acabou saindo. Eu acho uma pena. Ele ia entender [a lei do Fomento] porque tudo é documentado. Então [a afirmação contida na carta aberta, publicada hoje pela Folha] é uma declaração errônea o valor que ele atribui ao do fomento em relação ao orçamento do Theatro Municipal. A gente tem que torcer para que o próximo secretário tenha um entendimento mais claro. Que já venha com entendimento mais adiantado que o Emanoel". CARLOS MECENI, presidente da Associação dos Produtores de Espetáculos Teatrais do Estado de São Paulo (Apetesp): "A saída dele é uma tristeza. Não porque ele saiu, é por nós tratarmos a cultura da maneira que a gente trata". MARCOS ARBAITMAN, presidente da Associação dos Patronos do Teatro Municipal: "O Emanoel Araújo é um extraordinário artista, mas se viu envolvido em uma porção de problemas. Sei que ele é uma pessoa excelente, trabalhou magnificamente na Pinacoteca. Acho que ficou assoberbado com um número de problemas que encontrou desde que entrou em janeiro na secretaria. Eu não conheço o [novo secretário Carlos Augusto] Calil, mas deve ser uma pessoa de bem. Temos o maior interesse que o secretário seja uma pessoa com a maior visão possível". LUÍS FRANCISCO CARVALHO FILHO, diretor da Biblioteca Mário de Andrade: "Eu lamento a saída do Emanoel. Devo dizer que, como diretor da Biblioteca Mário de Andrade, sempre fui tratado com muito carinho e com muita dedicação. Eu vejo o Calil como uma pessoa talhada para o exercício da função. É uma pessoa experiente, um homem plenamente capacitado". MILÚ VILELA, presidente do Museu de Arte Moderna (MAM), sobre a saída de Emanoel Araújo da Secretaria da Cultura e a ocupação do Prodam pelo MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo) "Sua saída repentina muito entristece a todos que trabalham na área da cultura. Temos a certeza de que ele continuará oferecendo sempre grande contribuição à cidade. O espaço da Prodam já nos tinha sido ofertado através de decreto municipal em novembro de 2000. O prefeito Serra agora vem reafirmar o convite. Entretanto, o assunto ainda precisa ser adequadamente estudado. Ainda há a necessidade de submeter o assunto ao conselho e à diretoria do MAM e verificarmos se há condições financeiras para viabilizar o projeto. O prefeito fez uma declaração pública sobre o assunto [a divisão do prédio do Prodam com o MAC (Museu de Arte Contemporânea de São Paulo)]. Estamos aguardando um comunicado oficial". Texto Anterior: Administração: Serra põe ex-auxiliar de Marta na Cultura Próximo Texto: Idéia de museus precipitou demissão Índice

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