DA REPORTAGEM LOCAL

O secretário de Finanças Mauro Ricardo Costa disse ontem, em nota, que a divulgação dos processos contra ele na Justiça atende a "interesses das grandes empreiteiras e corporações, antes encastelados numa aliança confortável com a administração anterior".
A afirmação do secretário é uma referência aos critérios de pagamento definidos pela gestão tucana das dívidas deixadas pela ex-prefeita Marta Suplicy (PT). Pelos critérios, os grandes credores só terão suas dívidas quitadas em 2012.
Na nota, Costa apresenta argumentos para cada um dos processos. Ele afirma que todas as medidas que tomou como presidente da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e da Companhia de Saneamento do Estado de Minas Gerais (Copasa) têm respaldo legal dos tribunais de contas da União e do Estado.
Em um dos casos -sobre obras supostamente superfaturadas da BR-319-, Costa afirma que "é tão absurda a ação que as próprias provas documentais e testemunhais do processo constatam a sua improcedência". "Como se não bastasse, não consta no processo nenhuma assinatura minha", afirmou o secretário.


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