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AMBIENTE
Mais antigo do país, local receberá investimentos de R$ 3,5 milhões
Parque do Itatiaia será revitalizado
AFRA BALAZINA
DA REPORTAGEM LOCAL
O Parque Nacional do Itatiaia, o
mais antigo do Brasil, receberá
um investimento de R$ 3,5 milhões para sua revitalização. A intenção é que o parque chegue aos
70 em plena forma -o aniversário será comemorado em 2007.
Itatiaia, na divisa entre o Rio e
Minas, passará por obras para
melhoria da infra-estrutura. As
trilhas e estradas de acesso serão
reformadas. Será feita nova sinalização, ampliação da sede do parque, onde fica a administração, e
reforma do centro de visitantes.
Os recursos para as obras são
provenientes de compensações
ambientais (empreendimentos
que causam impactos ambientais
pagam um percentual para minimizar esses danos). A empresa
Novatrans é responsável por R$ 3
milhões e Furnas, por R$ 500 mil.
A ministra Marina Silva (Meio
Ambiente) confirmou que visitará o parque hoje para anunciar os
investimentos no local. "As trilhas
estão muito batidas. Leva-se uma
hora e meia na estrada de acesso à
parte alta do parque, que tem 13
km e está com muita erosão", diz
o chefe do parque, Walter Behr.
Segundo ele, no centro de visitantes, onde há exposições e uma biblioteca, não existe controle da
temperatura e da umidade.
Entre os atrativos do Itatiaia estão o pico das Agulhas Negras
-quinta montanha mais alta do
país, com 2.791 metros de altura-, e a formação rochosa Prateleiras, bastante procurada para
escalada. Há também animais raros no parque, como o sapo Flamenguinho, espécie que só existe
ali, e o pássaro que ganhou o nome de Itatiaia por ser visto somente na região.
Apesar dos problemas de infra-estrutura, Behr afirma que a visitação tem se mantido constante.
A parte baixa do parque recebe,
em média, 70 mil pessoas ao ano.
Já a parte alta é visitada por cerca
de 20 mil pessoas ao ano. Com as
melhorias, o parque espera aumentar esses números. O ingresso
para a parte baixa do parque é R$
3. Para a alta, R$ 12. "É um valor
simbólico, não cobre o custo de
manutenção", diz Behr.
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