DE NOVA YORK

Em maio de 2001, 14 imigrantes mexicanos que estavam entrando ilegalmente nos EUA pelo Arizona foram deixados pela quadrilha que os levava no meio do deserto do Refúgio Nacional Selvagem Cabeza Prieta, conhecido como "A Trilha do Demônio". Morreram todos, de sede e insolação.
Na última sexta, parentes dos mortos abriram queixa em Phoenix (Arizona) contra o governo dos EUA. Pedem cada um US$ 3,75 milhões para cada uma das 14 famílias. Os órgãos processados são dois: o Departamento do Interior e o Serviço de Pesca e Vida Selvagem.
Segundo James Metcalf, advogado dos familiares, as duas agências federais haviam rejeitado dois meses antes das mortes um pedido de um grupo humanitário para que fossem colocados bebedouros perto do local onde os imigrantes pereceram, por se tratar de rota comum de entrada ilegal.
A ONG Humane Borders (Fronteiras Humanitárias, em inglês) argumentou na ocasião dizendo que, já que a rota era conhecida das autoridades a ponto de ter levado a Patrulha da Fronteira a colocar destacamentos extras na região, uma infra-estrutura deveria ter sido instalada ali perto também. (SD)


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