São Paulo, domingo, 12 de maio de 2002

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PLANTÃO

Pacientes idosos precisam de cuidados especializados

JULIO ABRAMCZYK
A população idosa está aumentando progressivamente, e um grande número de doentes faz parte desta faixa etária. Para esse paciente, um dos melhores tratamentos pode ser oferecida pelo geriatra, o médico especialista em cuidar de pessoas idosas (apenas por definição, aqueles que têm mais de 65 anos, segundo a OMS).
Todos os médicos podem tratar da hipertensão do idoso e cuidar de sua arritmia cardíaca crônica, comenta no "British Medical Journal" o médico Kenneth Rockwood, da Unidade de Pesquisa em Medicina Geriátrica da Univerisdade Dalhousie, no Canadá. Mas cabe ao geriatra identificar precocemente os inúmeros e frequentes problemas comuns dos idosos.
Como avaliar as dificuldades iniciais da deambulação (digressão) do idoso quando aparece repentinamente ou tratar uma pessoa de mais de 90 anos com asma que nunca a teve anteriormente ou uma infecção urinária recorrente. Ou ainda as dificuldades transitórias da deglutição, muito frequentes mas pouco comentadas ou comunicadas pelos idosos aos médicos.
Rockwood destaca na atividade dos geriatras não só o cuidar dos adultos idosos fragilizados mas também o detectar precocemente a multiplicidade de seus aparentemente pequenos problemas. Pequenas perturbações em um sistema (cerebral ou cardíaco, entre outros) podem ser os primeiros sinais de próxima debacle total.

E-mail - julio@uol.com.br

PARALISIA FACIAL

Mais um problema nos aviões
Mais uma vez aparece novo problema nas viagens aéreas. Agora é a paralisia facial. Ela acomete a poucas pessoas e não deixa sequelas. O médico Douglas Backous relatou na sexta, na reunião anual da Sociedade Americana de Neurologia, que um aumento da pressurização no ouvido médio de um passageiro durante a subida do avião acabou resultando em compressão de nervo e causou paralisia facial temporária, com regressão após tratamento. Foi o quarto caso relatado e associado a vôos.

CÂNCER

Sugerido auto-exame dos testículos
É importante incentivar nos jovens o auto-exame dos testículos como rotina. E, a qualquer alteração observada, como pequenos caroços na bolsa escrotal, procurar atendimento médico, alerta o médico H. D. de Boer, da Holanda, na revista "The Lancet". Um atraso de mais de três meses na detecção de um tumor do testículo diminui em cinco anos a sobrevida de um jovem.



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