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Governo inicia a construção de 25 unidades
DA REPORTAGEM LOCAL
Das 41 pequenas unidades
apontadas em março passado como a solução para a crise na Febem, o governador de São Paulo,
Geraldo Alckmin (PSDB), anunciou ontem o começo da construção de apenas 25. O governo ainda não conseguiu terreno para erguer as outras 16.
A construção de todas as 41 unidades é essencial para o governo
do Estado cumprir o calendário
de desativação de todo o complexo do Tatuapé, na zona leste de
São Paulo. Até agora, foram fechadas quatro das 18 unidades do
complexo.
Com as 25 unidades, o governo
garante 1.000 das 1.640 prometidas no dia 18 de março, quando
esse mesmo projeto foi anunciado. Segundo Alckmin, as primeiras unidades vão ser erguidas em
um prazo de 150 dias - se o processo de licitação não atrasar e as
obras seguirem o cronograma.
Cada uma deve custar cerca de
R$ 1,7 milhão e vai abrigar somente 40 internos.
Todas as novas unidades vão seguir o mesmo modelo verticalizado: terão três pavimentos, com
uma quadra de esportes na cobertura do prédio. O pátio, os corredores e até os quartos serão monitorados por câmeras.
A maioria das 25 áreas já destinadas pertence ao Estado. Mas
também houve cessão de terrenos
por prefeituras e compra de espaços. As primeiras unidades vão
ser erguidas em 18 municípios da
Grande São Paulo, Baixada Santista e interior.
Alckmin afirma que o governo
ainda não conseguiu áreas para as
outras 16 unidades por causa da
resistência de algumas prefeituras. "Vamos negociar, não vamos
adotar o caminho judicial", diz.
Ontem, o governador também
anunciou mudanças no projeto
pedagógico da Febem que inclui a
criação de classes de aceleração de
ensino -espécie de supletivo- e
a estruturação de cooperativas de
trabalho com os adolescentes, tuteladas pelo Estado.
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