São Paulo, quinta-feira, 12 de maio de 2005

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Para promotores, motim indica guerra no PCC

DA REPORTAGEM LOCAL

Para promotores que investigam o crime organizado, a rebelião em Presidente Prudente demonstra que o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção criminosa que atua nos presídios de São Paulo, está em guerra. O saldo é de nove mortes desde o dia 28 de abril.
O objetivo seria a disputa pelo comando do tráfico de drogas na Baixada Santista, litoral sul de São Paulo.
O PCC também estaria em guerra com outros grupos, principalmente o TCC (Terceiro Comando da Capital), que seria liderado por Cesar Augusto Roris da Silva, o Cesinha, que estaria abrigando dissidentes do grupo rival.
Na guerra interna estão o grupo de Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, apontado como o líder do PCC. Do outro, os detentos que eram comandados por Sandro Henrique da Silva Santos, o Gulu. Ele foi assassinado no dia 28. No mesmo dia, seu irmão Marco Aurélio da Silva Santos também foi morto a tiros.
A 10ª vítima seria Adilson da Silva Braga, o Nego Dil. Preso em Presidente Prudente, ele foi transferido para outro presídio após escapar de uma tentativa de assassinato, na segunda. Por isso, segundo os promotores, os detentos se rebelaram.


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