São Paulo, sábado, 12 de junho de 2004

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Para técnicos, falta informação

DA SUCURSAL DO RIO

O atendimento em maternidades ou hospitais privados não é, necessariamente, melhor do que o prestado na rede pública. Para José Orleans da Costa, da SBP, e Jarbas Barbosa, do Ministério da Saúde, a população, muitas vezes, procura a rede particular sem saber que seria mais bem atendida, em alguns casos, pelo SUS.
"O fato de o serviço ser privado não significa, necessariamente, que ele cumpra as normas de vigilância sanitária. É por isso que é preciso ter fiscalização permanente", afirma Barbosa.
Costa -que também é chefe da UTI pediátrica do Hospital Mater Dei, em Belo Horizonte- critica a falta de avaliações que dêem parâmetros para a população escolher o melhor serviço.
"É evidente que há serviços de excelência na rede privada. Mas, na parte de pré-natal, há hospitais públicos e universitários que são muito melhores do que alguns privados." Ele defende a criação de um sistema de avaliação hospitalar, como já acontece em países como Estados Unidos e Austrália. "O brasileiro tem pouca informação sobre os serviços hospitalares. Muitas vezes, o hospital está arrumadinho, as UTIs parecem bem equipadas, mas serviços essenciais, como o de enfermagem, deixam a desejar", diz Costa.


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