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Para técnicos, falta informação
DA SUCURSAL DO RIO
O atendimento em maternidades ou hospitais privados não é,
necessariamente, melhor do que
o prestado na rede pública. Para
José Orleans da Costa, da SBP, e
Jarbas Barbosa, do Ministério da
Saúde, a população, muitas vezes,
procura a rede particular sem saber que seria mais bem atendida,
em alguns casos, pelo SUS.
"O fato de o serviço ser privado
não significa, necessariamente,
que ele cumpra as normas de vigilância sanitária. É por isso que é
preciso ter fiscalização permanente", afirma Barbosa.
Costa -que também é chefe da
UTI pediátrica do Hospital Mater
Dei, em Belo Horizonte- critica
a falta de avaliações que dêem parâmetros para a população escolher o melhor serviço.
"É evidente que há serviços de
excelência na rede privada. Mas,
na parte de pré-natal, há hospitais
públicos e universitários que são
muito melhores do que alguns
privados." Ele defende a criação
de um sistema de avaliação hospitalar, como já acontece em países
como Estados Unidos e Austrália.
"O brasileiro tem pouca informação sobre os serviços hospitalares.
Muitas vezes, o hospital está arrumadinho, as UTIs parecem bem
equipadas, mas serviços essenciais, como o de enfermagem, deixam a desejar", diz Costa.
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