São Paulo, quarta-feira, 12 de julho de 2000


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Delegada pede mais 30 dias para inquérito

DA SUCURSAL DO RIO

A delegada Martha Rocha, que investiga o sequestro do ônibus da linha 174, há exatamente um mês, pediu mais 30 dias para concluir o inquérito porque um dos principais envolvidos, o PM Marcelo Oliveira dos Santos, ainda não prestou depoimento, por estar em licença médica até esta sexta-feira.
"Marquei o depoimento do soldado para o próximo dia 17, segunda-feira", disse a delegada. O advogado de defesa de Santos, Clóvis Sahione, deve instruir seu cliente a fazer uso do direito de só falar em juízo.
Foi o policial militar que, ao tentar alvejar o sequestrador, identificado como Sandro do Nascimento, errou o alvo e acabou acertando o queixo de uma refém, Geísa Firmo Gonçalves. A falha de Marcelo causou a reação imediata de Sandro, que fez três disparos, dois deles fatais, contra a refém.
Pouco ainda se sabe sobre a versão dos cinco policiais militares do Bope (Batalhão de Operações Especiais) que levaram o sequestrador para o hospital Souza Aguiar, no centro do Rio. Sem ferimentos a bala, Sandro do Nascimento foi morto por asfixia. Os cinco policiais estão detidos no quartel do Bope.
O corpo de Sandro do Nascimento continua na geladeira do IML (Instituto Médico Legal) sem data prevista para o enterro, apesar dos esforços frustados da faxineira Elza da Silva -por não conseguir provar no exame de DNA que era a sua mãe.


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