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São Paulo, terça-feira, 12 de agosto de 2003

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OUTRO LADO

Governo de Goiás diz que afasta policial suspeito

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A diretriz expressa do governador Marconi Perillo (PSDB) para casos de desvio de conduta ou tortura é o afastamento imediato do policial das funções e ampla investigação dos casos. Basta uma simples comunicação de suspeita via fax para que isso aconteça.
É o que afirmam o secretário de Segurança Pública e Justiça, Jonathas Silva, o gerente de Direitos Humanos da secretaria, padre Cesar Garcia, e o corregedor das polícias Sidnei Costa e Souza. Desde janeiro do ano passado, segundo dados da secretaria, já foram afastados 183 policiais militares e 35 civis.
"Primeiro, tomar as providências devidas para expulsar ou demitir a bem do serviço público. Segundo, fortalecer a corregedoria, a ouvidoria e a academia de polícia", diz Silva, no cargo desde 2002, sobre como evitar novos casos.
Segundo ele, a integração com Brasília, ao menos, vem ocorrendo, com um conselho estadual que tem reuniões periódicas para trocar informações -fazem parte dele as polícias Federal e Rodoviária Federal, a Agência Brasileira de Informação, o serviço de inteligência do Exército e a Associação Goiana de Municípios.
Além da comissão especial, o governo de Goiás quer outra, formada com Ministério das Cidades e os governos do DF e Minas para discutir a infra-estrutura da região. Segundo o porta-voz do Governo do DF, Paulo Fona, já foram firmados "diversos convênios, inclusive com o fornecimento de equipamentos na área de segurança".


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