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OUTRO LADO
Governo de Goiás diz que afasta policial suspeito
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A diretriz expressa do governador Marconi Perillo (PSDB)
para casos de desvio de conduta ou tortura é o afastamento
imediato do policial das funções e ampla investigação dos
casos. Basta uma simples comunicação de suspeita via fax
para que isso aconteça.
É o que afirmam o secretário
de Segurança Pública e Justiça,
Jonathas Silva, o gerente de Direitos Humanos da secretaria,
padre Cesar Garcia, e o corregedor das polícias Sidnei Costa
e Souza. Desde janeiro do ano
passado, segundo dados da secretaria, já foram afastados 183
policiais militares e 35 civis.
"Primeiro, tomar as providências devidas para expulsar
ou demitir a bem do serviço
público. Segundo, fortalecer a
corregedoria, a ouvidoria e a
academia de polícia", diz Silva,
no cargo desde 2002, sobre como evitar novos casos.
Segundo ele, a integração
com Brasília, ao menos, vem
ocorrendo, com um conselho
estadual que tem reuniões periódicas para trocar informações -fazem parte dele as polícias Federal e Rodoviária Federal, a Agência Brasileira de
Informação, o serviço de inteligência do Exército e a Associação Goiana de Municípios.
Além da comissão especial, o
governo de Goiás quer outra,
formada com Ministério das
Cidades e os governos do DF e
Minas para discutir a infra-estrutura da região. Segundo o
porta-voz do Governo do DF,
Paulo Fona, já foram firmados
"diversos convênios, inclusive
com o fornecimento de equipamentos na área de segurança".
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