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EDUCAÇÃO
Professores farão passeata sexta-feira na Paulista
Funcionários da Unicamp param por um dia; greve é parcial na USP
FREE-LANCE PARA A FOLHA CAMPINAS
DA REPORTAGEM LOCAL
Os funcionários da Unicamp
(Universidade Estadual de Campinas) realizaram ontem um dia
de protesto contra a reforma da
Previdência e decidem, amanhã,
se entram em greve. Segundo
João Raimundo Mendonça de
Souza, coordenador do STU (Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp), cerca de 2.200 dos 8.000
servidores cruzaram os braços.
A área mais afetada foi a de ensino e pesquisa (60%), disse. No setor administrativo, a estimativa é
que 35% tenham parado. Na área
médica, não houve paralisação.
Os professores da Unicamp estão em greve desde a última quarta, e o DCE (Diretório Central dos
Estudantes) busca convencer os
alunos a aderir à mobilização.
A presidente da Adunicamp
(Associação dos Docentes da Unicamp), Aparecida Affonso Moysés, disse que o apoio dos professores à greve cresceu de 60% para
75%. A reitoria, por sua vez, informou que só 20% dos professores
estão parados, mas não fez uma
avaliação de quantos servidores
aderiram à paralisação ontem.
O primeiro dia da greve dos
professores da USP (Universidade de São Paulo) teve adesão parcial, segundo a Adusp (associação
dos docentes). Nenhuma unidade
parou por completo. Segundo a
reitoria, a universidade funcionou normalmente pela manhã.
A expectativa da Adusp é que a
paralisação cresça durante a semana. Ontem cerca de 80 professores participaram de assembléia
na qual definiram um calendário
que culmina com uma passeata
sexta-feira, na avenida Paulista,
em conjunto com as demais universidades públicas do Estado.
Os funcionários da USP só decidem se aderem à greve amanhã.
Professores de mais 2 dos 15
campi da Unesp (Universidade
Estadual Paulista) decidiram entrar em greve ontem, somando
três unidades paralisadas (Marília, Rio Claro e Assis). Os funcionários de Assis e São José do Rio
Preto também estão em greve.
Em assembléia ontem, os docentes da Unifesp (Universidade
Federal de São Paulo) decidiram
manter a greve, que foi decretada
na semana passada e é parcial.
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