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Veleiro pode ter sido usado em fuga
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA
Um veleiro roubado há cerca de
um mês no Rio Grande do Norte
pode ter sido usado para a fuga da
quadrilha. A PF abriu diferentes
frentes de investigação, levando
em conta a hipótese de que o dinheiro possa ter sido transportado por terra, pelo ar ou pelo mar.
Para o delegado da Polícia Federal Eliomar Ferreira de Lima, um
dos responsáveis pelas investigações, a quadrilha que levou o dinheiro pode estar fazendo uma
"sangria" dos recursos, dispensando as notas para diversos locais, com o objetivo dificultar o
trabalho da polícia.
Entre os suspeitos investigados
pela PF, estão integrantes de diferentes quadrilhas, do Ceará e de
outros Estados. A polícia não descarta, inclusive, que possa ter havido um consórcio de quadrilhas
para o planejamento e a execução
do crime.
Um dos grupos investigados é
um conhecido como "quadrilha
do tatuzão", que já cometeu crimes semelhantes em outros Estados, com túneis cavados para o
arrombamento de cofres, como o
que aconteceu no Ceará.
O líder da quadrilha, Moisés
Teixeira da Silva, conhecido como Cabelo, está foragido desde
2001. A mesma quadrilha é apontada como a responsável por outros assaltos milionários, no ano
passado.
A PF já tem quatro retratos falados de suspeitos. Também foram
recolhidas dezenas de fragmentos
de impressões digitais, que serão
submetidas a um laudo para compará-las a outras impressões digitais de pessoas que tiveram passagem pela polícia.
Estão acontecendo diligências
da PF, com o apoio de outras polícias, por todo o país. Ontem, no
final da tarde, vários carros saíram com policiais armados com
metralhadoras, da sede da PF em
Fortaleza, atrás de suspeitos. Até
o fechamento desta edição, não
havia informações sobre possíveis prisões.
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