São Paulo, sexta-feira, 12 de agosto de 2005

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Veleiro pode ter sido usado em fuga

DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

Um veleiro roubado há cerca de um mês no Rio Grande do Norte pode ter sido usado para a fuga da quadrilha. A PF abriu diferentes frentes de investigação, levando em conta a hipótese de que o dinheiro possa ter sido transportado por terra, pelo ar ou pelo mar.
Para o delegado da Polícia Federal Eliomar Ferreira de Lima, um dos responsáveis pelas investigações, a quadrilha que levou o dinheiro pode estar fazendo uma "sangria" dos recursos, dispensando as notas para diversos locais, com o objetivo dificultar o trabalho da polícia.
Entre os suspeitos investigados pela PF, estão integrantes de diferentes quadrilhas, do Ceará e de outros Estados. A polícia não descarta, inclusive, que possa ter havido um consórcio de quadrilhas para o planejamento e a execução do crime.
Um dos grupos investigados é um conhecido como "quadrilha do tatuzão", que já cometeu crimes semelhantes em outros Estados, com túneis cavados para o arrombamento de cofres, como o que aconteceu no Ceará.
O líder da quadrilha, Moisés Teixeira da Silva, conhecido como Cabelo, está foragido desde 2001. A mesma quadrilha é apontada como a responsável por outros assaltos milionários, no ano passado.
A PF já tem quatro retratos falados de suspeitos. Também foram recolhidas dezenas de fragmentos de impressões digitais, que serão submetidas a um laudo para compará-las a outras impressões digitais de pessoas que tiveram passagem pela polícia.
Estão acontecendo diligências da PF, com o apoio de outras polícias, por todo o país. Ontem, no final da tarde, vários carros saíram com policiais armados com metralhadoras, da sede da PF em Fortaleza, atrás de suspeitos. Até o fechamento desta edição, não havia informações sobre possíveis prisões.


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