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Cristovam evita falar em demissão
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O ministro da Educação, Cristovam Buarque, tentou voltar à
rotina das tarefas administrativas
ontem, um dia depois de conclamar estudantes do ensino médio
a fazer uma passeata por mais
verbas. Diante de perguntas sobre
sua eventual saída do governo, o
ministro preferiu citar sua meta
de alfabetização até 2006.
"Estou me preparando para alfabetizar 20 milhões de brasileiros. E firme na idéia de deixar a
marca do presidente Lula como o
alfabetizador do Brasil. Quero ser
o alfabetizador do Brasil junto a
Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou, ao responder se estava se
preparando para deixar a pasta.
Como exemplo de seu engajamento no projeto Brasil Alfabetizado, ele disse que dará aulas nos
intervalos na agenda. A entrevista
foi dada após o lançamento do selo comemorativo dos Correios sobre a campanha de alfabetização.
Antes de responder às perguntas, disse que falaria sobre aquele
tema. E assim fez. Questionado se
sentia pressão no governo para
sua saída, disse: "Estou sentindo
uma vontade tremenda de levar o
programa de alfabetização".
Após insistência dos jornalistas,
afirmou que poderia tratar de sua
permanência no cargo em outra
ocasião. "Há 500 anos deixamos
de lado esses analfabetos. Marquem outra conversa que falo."
O presidente nacional do PT,
José Genoino, disse ontem que a
sugestão do ministro -de que os
estudantes fizessem passeata ao
Congresso Nacional- é "coisa do
passado". "Temos coisas mais
importantes para tratar daqui para frente", disse Genoino.
O governo adiou ontem a implantação do Exame Nacional de
Certificação, uma espécie de provão dos professores, para o segundo semestre de 2004.
Colaborou a Reportagem Local
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