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São Paulo, sexta-feira, 12 de setembro de 2003

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Cristovam evita falar em demissão

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

O ministro da Educação, Cristovam Buarque, tentou voltar à rotina das tarefas administrativas ontem, um dia depois de conclamar estudantes do ensino médio a fazer uma passeata por mais verbas. Diante de perguntas sobre sua eventual saída do governo, o ministro preferiu citar sua meta de alfabetização até 2006.
"Estou me preparando para alfabetizar 20 milhões de brasileiros. E firme na idéia de deixar a marca do presidente Lula como o alfabetizador do Brasil. Quero ser o alfabetizador do Brasil junto a Luiz Inácio Lula da Silva", afirmou, ao responder se estava se preparando para deixar a pasta.
Como exemplo de seu engajamento no projeto Brasil Alfabetizado, ele disse que dará aulas nos intervalos na agenda. A entrevista foi dada após o lançamento do selo comemorativo dos Correios sobre a campanha de alfabetização.
Antes de responder às perguntas, disse que falaria sobre aquele tema. E assim fez. Questionado se sentia pressão no governo para sua saída, disse: "Estou sentindo uma vontade tremenda de levar o programa de alfabetização".
Após insistência dos jornalistas, afirmou que poderia tratar de sua permanência no cargo em outra ocasião. "Há 500 anos deixamos de lado esses analfabetos. Marquem outra conversa que falo."
O presidente nacional do PT, José Genoino, disse ontem que a sugestão do ministro -de que os estudantes fizessem passeata ao Congresso Nacional- é "coisa do passado". "Temos coisas mais importantes para tratar daqui para frente", disse Genoino.
O governo adiou ontem a implantação do Exame Nacional de Certificação, uma espécie de provão dos professores, para o segundo semestre de 2004.


Colaborou a Reportagem Local


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