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Prefeitura instalará câmeras em túneis, pontes e escolas
Colocação de 8.500 dispositivos deve levar 2 anos; cidade tem hoje 3.752 equipamentos
Objetivo é aumentar a vigilância no interior e
nos arredores de colégios, túneis, pontes, hospitais, AMAs e postos de saúde
CATIA SEABRA
DA REPORTAGEM LOCAL
A Prefeitura de São Paulo
quer colocar cerca de 8.500 câmeras na cidade para aumentar
a vigilância no interior e nos arredores de escolas, túneis, pontes e equipamentos de saúde
-como hospitais, AMAs e postos de saúde. O número será
adicionado às 3.752 câmeras
que existem hoje no município
-algumas das atuais podem vir
a ser substituídas.
O serviço, cuja licitação vai
ser aberta em 24 de setembro,
deve ser executado por uma
empresa contratada pela prefeitura através de pregão, de
acordo com o coordenador de
segurança urbana do município, Edsom Ortega.
As câmeras não serão compradas pela administração municipal, ao contrário do que
ocorre atualmente -a empresa
contratada será responsável
pela aquisição e manutenção
do equipamento; a prefeitura
vai adquirir só os direitos de
imagem. Segundo o coordenador, a expectativa é que o serviço reduza em 40% os custos em
relação ao modelo tradicional,
de compra de câmeras.
A instalação das câmeras será progressiva, e o contrato deve levar cerca de dois anos para
ser concluído. "Esse sistema
evita o que ocorre em Londres,
onde mais da metade das câmeras não funciona porque está
obsoleta", diz Ortega.
A instalação de câmeras deve
prevenir os furtos de cabos em
túneis e pontes -só neste ano,
200 metros de fios foram furtados da área da ponte estaiada
Octavio Frias de Oliveira.
O serviço prevê ainda o uso
de câmeras móveis, instaladas
em carros ou motos. Segundo a
prefeitura, o sistema de visualização das imagens permitirá ao
operador das câmeras acompanhar até cem filmagens.
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