DA REPORTAGEM LOCAL

A decisão do TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo ressuscitou na Câmara paulistana a discussão sobre a possibilidade de ser aprovada uma CPI do caso Frangogate -a suposta venda superfaturada de frango para a prefeitura.
O caso envolve a ex-mulher do prefeito Celso Pitta Nicéa e a família da mulher de Paulo Maluf, Sylvia, e já é investigado pelo Ministério Público de São Paulo.
O pedido para a Câmara apurar o caso foi feito em 1997 pelo vereador Carlos Neder (PT) e tem preferência de votação em relação aos outros 25 requerimentos.
"Vou colocar a proposta de CPI em discussão na bancada, mas pessoalmente defendo a instalação da apuração ainda nessa legislatura", disse Neder ontem.
A discussão deverá ocorrer na próxima terça-feira. Neder afirmou que deverá defender que a CPI seja instalada somente após o segundo turno das eleições.
Caso seja aprovada uma CPI ainda nessa legislatura, ela terá prazo menor do que o previsto pelas regras da Câmara.
Toda apuração tem duração de 90 dias, podendo ser prorrogada pelo mesmo prazo. No entanto, as investigações têm de ser concluídas ainda nessa legislatura, no final de dezembro.
Com o fim da legislatura, também serão arquivados os pedidos de CPI em tramitação. Para que as apurações sejam feitas, novos pedidos terão de ser apresentados.


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