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Acidente complica trânsito na marginal
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
O engarrafamento de ontem
complicou a vida de quem passava pela marginal Pinheiros. Alguns passageiros de ônibus preferiram andar a pé para não chegarem atrasados ao trabalho, como
o ajudante administrativo Nelson
Santana, 32, que estava parado no
trânsito havia mais de duas horas.
"Desisti de ficar no ônibus, vou
tentar ir a pé, para ver se não chego tão atrasado", disse.
Já Alexandre Arruda, 26, e João
Paulo da Silva, 33, que estavam
num caminhão de entulho, desistiram de ficar no engarrafamento.
Pararam o veículo na marginal e
resolveram esperar do lado de fora. "Não vale a pena ficar irritado.
Os carros não andam mesmo. A
gente resolveu sentar aqui no gramado e ficar esperando."
Num dia normal, o comerciante
Marcos Gaioski, 36, leva dez minutos da Vila Olímpia até o shopping Eldorado, onde trabalha.
Ontem, ele já estava parado na
marginal havia uma hora e meia,
atrasado para abrir a loja.
Além do atraso, muitos motoristas ficaram com medo de assaltos. "Quando estou parado no
trânsito, tenho um pouco de receio principalmente com relação
aos motoqueiros. Alguns passam
muito perto do carro, ficam
olhando e você não sabe quem é."
Nessas ocasiões, a supervisora
de vendas Rosângela Simões, 39,
prefere ficar com os vidros fechados. Por causa do engarrafamento, a supervisora teve que remarcar para quarta-feira da semana
que vem uma reunião que teria no
Sumaré às 10h30. Já passava das
11h e ela estava parada havia três
horas. Segundo a CET, o acidente
elevou o índice de lentidão de 81
km para 107 km às 9h30.
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