São Paulo, sábado, 12 de novembro de 2005

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Acidente complica trânsito na marginal

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

O engarrafamento de ontem complicou a vida de quem passava pela marginal Pinheiros. Alguns passageiros de ônibus preferiram andar a pé para não chegarem atrasados ao trabalho, como o ajudante administrativo Nelson Santana, 32, que estava parado no trânsito havia mais de duas horas. "Desisti de ficar no ônibus, vou tentar ir a pé, para ver se não chego tão atrasado", disse.
Já Alexandre Arruda, 26, e João Paulo da Silva, 33, que estavam num caminhão de entulho, desistiram de ficar no engarrafamento. Pararam o veículo na marginal e resolveram esperar do lado de fora. "Não vale a pena ficar irritado. Os carros não andam mesmo. A gente resolveu sentar aqui no gramado e ficar esperando."
Num dia normal, o comerciante Marcos Gaioski, 36, leva dez minutos da Vila Olímpia até o shopping Eldorado, onde trabalha. Ontem, ele já estava parado na marginal havia uma hora e meia, atrasado para abrir a loja.
Além do atraso, muitos motoristas ficaram com medo de assaltos. "Quando estou parado no trânsito, tenho um pouco de receio principalmente com relação aos motoqueiros. Alguns passam muito perto do carro, ficam olhando e você não sabe quem é."
Nessas ocasiões, a supervisora de vendas Rosângela Simões, 39, prefere ficar com os vidros fechados. Por causa do engarrafamento, a supervisora teve que remarcar para quarta-feira da semana que vem uma reunião que teria no Sumaré às 10h30. Já passava das 11h e ela estava parada havia três horas. Segundo a CET, o acidente elevou o índice de lentidão de 81 km para 107 km às 9h30.


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