DA REPORTAGEM LOCAL

Há quatro meses a Polícia Civil de Pirenópolis (GO) está procurando Katryn Rakitov. Segundo a delegada Geina Maria Eterna, a Embaixada de Israel, em Brasília, entrou em contato com a delegacia e encaminhou todas as fotos de Katryn e suas características físicas.
"Fizemos buscas em pousadas e em locais freqüentados por comunidades naturalistas, que cultuam a natureza, e por hippies, mas não a encontramos", contou.
A delegada afirmou que a Polícia Civil está empenhada em encontrar a turista. "Durante as investigações, encontramos um guia turístico que contou que ela procurava prospectos de comunidades alternativas", disse.
A polícia acredita que Katryn ainda esteja no Brasil, porque o seu visto de permanência no país está vencido desde março. A investigação apurou também que, quando telefonou para a mãe, em 28 de abril, de um orelhão na Praça do Coreto, no centro de Pirenópolis, Katryn disse que faria um passeio ecológico.
Segundo a delegada, a moça pode ter conhecido um grupo e estar sem possibilidade de se comunicar com a família. Antes de desaparecer, Katryn sempre telefonava para a mãe avisando onde estava e o que iria fazer.
Para Jucélia Lisboa da Silva, representante da Bureau Lisfei -empresa de segurança contratada pela família de Katryn-, a hipótese mais provável é que ela esteja em uma comunidade de admiradores da natureza.
"Quando ela fez aniversário, em 18 de abril, apuramos que a Katryn convidou uma amiga para participar de evento de um grupo denominado Universo Paralelo, que deve acontecer no final do ano", contou. Com outra amiga, ela comentou que estava contente porque estava falando português fluentemente. Na ocasião, ladrões roubaram sua barraca.


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