DA REPORTAGEM LOCAL

Katryn Rakitov sempre passou a imagem de uma mulher carismática, tranqüila e dinâmica para suas amigas brasileiras. Segundo elas, tanto em Londres quanto em São Paulo, Katryn sempre chamava a atenção das pessoas que conhecia em bares ou em passeios ecológicos por causa da sua simplicidade e simpatia.
A engenheira Liete Sarti, 34, conheceu Katryn em julho de 2002, quando esteve em Londres. "Nos conhecemos enquanto assistíamos à final da Copa do Mundo entre Brasil e França. Tínhamos uma amiga em comum que nos apresentou", lembrou. Naquela época, Katryn tinha o apelido de Fabi e mostrava muito interesse em viajar e conhecer o mundo.
Liete ficou cerca de 20 dias na cidade e voltou para o Brasil. Em fevereiro do ano seguinte, retornou e continuou encontrando com Katryn em festas.
"Em dezembro, ela comentou que gostaria de conhecer o Brasil, principalmente São Paulo, Rio de Janeiro e a Amazônia. Dizia que queria passar férias no país."
Liete se surpreendeu com o desaparecimento da amiga. "Ela sempre mantinha contato com os pais, por isso estranhei quando soube que havia sumido. A Katryn sempre foi fã da natureza. Talvez, tenha conhecido um grupo e esteja sem condições de se comunicar", disse Liete.

Sorriso
Para a amiga Renata Corrochano, 26, Katryn sempre se mostrou muito prestativa. "Ela comentou, por várias vezes, que queria fazer parte de uma organização ecológica e trabalhar questões ligadas à natureza. Por isso queria tanto conhecer a Amazônia."
Segundo ela, Katryn nunca demonstrou estar envolvida com drogas. "Nunca percebi nenhum indício de depressão ou qualquer outro sinal que algo de errado poderia estar acontecendo. Pelo contrário, ela vivia sempre sorrindo", afirmou.


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