|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Menina se recupera após cirurgia
DA REPORTAGEM LOCAL
Além de sopro, a menina
Katlyn Vitória Melo Oliveira, hoje
com dez meses, apresentava, nos
primeiros meses de vida, lábios
roxos, dores e respiração rápida.
Quando chegou ao Incor de São
Paulo, descobriu-se um problema
grave, de mau posicionamento de
vasos -a bebê estava a um passo
de ter uma complicação fatal.
A alteração no fluxo sangüíneo
gerava inchaço do coração e pressão sobre o fígado e os pulmões.
"Isso não é coisa com que se brinque", conta o pai, Odirlei Oliveira,
22, que mora de Santana do Parnaíba (40 km da capital paulista).
Katlyn permaneceu durante um
dia na UTI. "Fiquei apavorado
quando ela foi operar, mas deu
tudo certo", diz Oliveira.
Passada a cirurgia, Katlyn corre
e brinca e só restou uma sutil cicatriz no peito. Antes de chegar ao
hospital, no entanto, Oliveira passou por outros serviços públicos
com a filha. No primeiro, na
Grande São Paulo, disseram, sem
grandes investigações, que era
dor de estômago e receitaram
apenas um analgésico.
Oliveira teve de brigar muito
para ser encaminhado para um
serviço especializado. Depois,
chegou ao Incor, que está preparado para realizar um atendimento complexo -o hospital oferece
um dos principais serviços de cardiologia pediátrica do país. Pela
escassez de unidades capacitadas
-os principais serviços estão no
Sudeste do Brasil - é também
uma das com maior demanda.
FL
Texto Anterior: Saúde: Maioria dos sopros cardíacos é inofensiva Próximo Texto: Casa abriga criança em tratamento Índice
|