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Casa abriga criança em tratamento
DA REPORTAGEM LOCAL
Tantas são as crianças que vêm
de outros Estados do país para
tratar problemas como as cardiopatias congênitas em São Paulo
que um médico do Incor teve a
idéia de fazer uma casa para abrigá-las -e oferecer o que fazer enquanto aguardam tratamentos ou
se recuperam.
O cirurgião Miguel Barbero
Marcial fundou a casa em setembro de 94. De acordo com a coordenadora da Associação de Assistência à Criança Cardíaca e à
Transplantada do Coração, Regina Varga, inicialmente a casa foi
idealizada para transplantes, mas
depois perceberam que havia outras demandas.
Sem a oferta de abrigo, antes
muitas mães de outros Estados ficavam com os filhos nas ruas, relata. Hoje, são elas que administram a casa em conjunto.
São ofertadas aos pais atividades de geração de renda. Para as
crianças, há lazer e atividades de
apoio escolar, para que não desistam dos estudos. Algumas chegam a ficar dez meses na casa,
aguardando um transplante.
No atendimento psicológico, o
foco é a espera, a angústia e a indecisão, explica a coordenadora.
De acordo com Varga, só entram na casa crianças encaminhadas pela assistência social do
Incor.
A associação tem o apoio da
Fundação Zerbini, que administra o Incor, e recebe doações esporádicas. Interessados em contribuir devem acessar o site
www.actc.org.br.
(FL)
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