São Paulo, terça-feira, 12 de dezembro de 2006

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Outro lado

Denúncia não se comprovou, diz gestão Rosinha

DA SUCURSAL DO RIO

Para a Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio, investigações não concluíram pela existência das milícias. O secretário do governo Rosinha Matheus (PMDB), Roberto Precioso, não quis falar. A pasta disse, em nota, que "averiguações abertas não encontraram provas que confirmassem denúncias de que policiais integrariam as ditas "milícias'".
Diz a nota que duas averiguações e uma sindicância da Polícia Militar não reuniram "provas materiais ou testemunhais de envolvimento de PMs".
Na Polícia Civil, há "investigação em andamento que apura suposta participação de agentes lotados numa delegacia da zona norte". "Face à gravidade do assunto, as duas corregedorias estão orientadas a acolher e investigar, com todo o rigor, o surgimento de novas denúncias."
O comando do batalhão de Jacarepaguá foi proibido de falar. O porta-voz da PM, tenente-coronel Aristeu Tavares, disse que "quem tem a competência constitucional para apurar delitos de natureza comum é a Polícia Judiciária [Civil]. Cabe à autoridade de Polícia Judiciária Militar apurar delitos de natureza militar, o que não é o caso solicitado."
O comandante do 18º batalhão, tenente-coronel César Lima, disse que não é errado policiais que moram em favela expulsarem traficantes em autodefesa.
(ST)


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