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Outro lado
Denúncia não se comprovou, diz gestão Rosinha
DA SUCURSAL DO RIO
Para a Secretaria de Segurança Pública do Estado
do Rio, investigações não
concluíram pela existência das milícias. O secretário do governo Rosinha
Matheus (PMDB), Roberto Precioso, não quis falar.
A pasta disse, em nota, que
"averiguações abertas não
encontraram provas que
confirmassem denúncias
de que policiais integrariam as ditas "milícias'".
Diz a nota que duas averiguações e uma sindicância da Polícia Militar não
reuniram "provas materiais ou testemunhais de
envolvimento de PMs".
Na Polícia Civil, há "investigação em andamento
que apura suposta participação de agentes lotados
numa delegacia da zona
norte". "Face à gravidade
do assunto, as duas corregedorias estão orientadas
a acolher e investigar, com
todo o rigor, o surgimento
de novas denúncias."
O comando do batalhão
de Jacarepaguá foi proibido de falar. O porta-voz da
PM, tenente-coronel Aristeu Tavares, disse que
"quem tem a competência
constitucional para apurar
delitos de natureza comum é a Polícia Judiciária
[Civil]. Cabe à autoridade
de Polícia Judiciária Militar apurar delitos de natureza militar, o que não é o
caso solicitado."
O comandante do 18º
batalhão, tenente-coronel
César Lima, disse que não
é errado policiais que moram em favela expulsarem
traficantes em autodefesa.
(ST)
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