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Anac vai limitar o horário para vôos fretados
DA SUCURSAL DO RIO
DA FOLHA ONLINE, NO RIO
DA AGÊNCIA FOLHA, EM CURITIBA
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A Anac (Agência Nacional de
Aviação Civil) vai limitar os horários de vôos fretados para que
eles não coincidam com os intervalos de pico da aviação comercial regular. O objetivo é
dar mais fluidez ao tráfego aéreo e impedir a ocorrência de
problemas nos aeroportos.
De acordo com o presidente
da agência, Milton Zuanazzi, a
medida foi aprovada por uma
comissão formada pela Anac,
pelo Decea (Departamento de
Controle de Espaço Aéreo), pelas empresas aéreas e por agências turísticas.
Hoje a agência reguladora vai
definir os detalhes dos ajustes
nos horários dos vôos. Em princípio, os vôos fretados não poderão ser feitos entre as 7h e as
9h e entre as 17h e as 20h, de segunda-feira a sexta-feira. Aos
domingos, serão proibidos a
partir das 17h. Os vôos já marcados serão mantidos.
Zuanazzi, da Anac, afirma
que a decisão não deve prejudicar o desempenho das operadoras e entrará em vigor imediatamente, antes do início da
alta temporada -Natal, Ano
Novo e férias de janeiro.
De acordo com ele, 70% dos
vôos fretados no país ocorrem
de dezembro a fevereiro. O impacto será maior para os vôos
domésticos porque 80% partem de São Paulo. Vôos fretados internacionais são concentrados em rotas da Europa para
o Nordeste ou para o Rio de Janeiro e, portanto, não sofreriam grandes alterações.
Atrasos
Uma queda de energia por
volta do meio-dia de ontem no
Cindacta-2, em Curitiba, causou atrasos de uma a duas horas em partidas e conexões de
aviões nos aeroportos da região
Sul. No Afonso Pena, em São
José dos Pinhais (região metropolitana de Curitiba), passageiros de vôos marcados entre as
12h e as 14h foram informados
pelo sistema de som de que haveria atrasos de no mínimo 50
minutos, decorrentes de "problemas no tráfego aéreo".
De acordo com a Aeronáutica, a queda de energia no Cindacta-2 (que monitora o espaço
aéreo da região Sul) não se estendeu pelo resto da tarde.
A Anac não informou o número de vôos atrasados. A
agência e a Aeronáutica divulgaram informações contraditórias sobre o problema.
O corte na energia, segundo a
Aeronáutica, estava programado e ocorreu em razão de um
processo de modernização iniciado há três meses. Já a Anac
disse que houve "queda de
energia". No final da tarde, afirmou que a nota seria corrigida e
que a contradição ocorreu porque não havia recebido informações completas sobre o caso.
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