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ESTADOS UNIDOS
Bebê brasileiro foi seqüestrado para pagar dívida, crê polícia
DA REDAÇÃO
A polícia de Fort Myers, na
Flórida (EUA), onde um bebê brasileiro de um mês de
idade foi seqüestrado no dia
1º deste mês, acredita que ele
possa ter sido levado para
acertar uma dívida entre os
seus pais e a quadrilha que os
guiou para entrar ilegalmente nos Estados Unidos, pela
fronteira com o México.
Os pais do garoto Bryan,
que continua desaparecido,
os brasileiros Jurandir Gomes Costa, 26, e Maria Fátima Ramos dos Santos, 23,
confirmaram ao jornal
"New-Press of Fort Myers"
que devem algumas centenas
de dólares à quadrilha, mas
dizem não crer que ela esteja
por trás da ação. Eles se recusaram a falar mais.
A amiga do casal Keyla de
Sousa, 30, moradora de Cape
Coral, disse ao mesmo jornal
que os dois temem que a quadrilha cause mal à família deles no Brasil. "Eles estão com
medo de falar."
O anúncio pela polícia de
que a quadrilha poderia ter
participado do seqüestro foi
feito no sábado. Inicialmente, a principal suspeita era
que o garoto havia sido levado por uma mulher que teria
a intenção de criá-lo como se
fosse seu filho.
Hilton Daniel, chefe da polícia de Fort Myers, se recusou a falar sobre a mudança
no rumo das investigações,
mas afirmou que a suspeita
da participação da quadrilha
se devia a pistas surgidas no
fim da semana passada.
Bryan foi seqüestrado
quando ele e sua mãe, assim
como outra mulher e outro
bebê, entraram no carro de
uma motorista que pedia informações, segundo a polícia. A motorista, armada com
uma faca, fez com que as mulheres e um dos bebês deixassem o carro, mas ficou
com Bryan.
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