São Paulo, quarta-feira, 13 de fevereiro de 2002

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RIO DE JANEIRO

Beija-Flor, Mangueira e Mocidade foram as mais aplaudidas nos dois dias de desfile na Marquês de Sapucaí; apuração será hoje à tarde

Três escolas dividem preferência do público

DA SUCURSAL DO RIO

Num desfile marcado por carros alegóricos cada vez mais sofisticados, Beija-Flor, Mangueira e Mocidade Independente se consagraram como favoritas do público para ganhar hoje o título de campeã dos desfiles das escolas de samba no Rio. As três deixaram a avenida sob gritos de "é campeã".
A Imperatriz Leopoldinense, que ficou em primeiro lugar nos últimos três anos -período em que seu presidente, Luizinho Drummond, esteve à frente da Liga das Escolas de Samba-, entrou no sambódromo sob vaias de parte do público. Fez o desfile luxuoso e correto de sempre -mas muito repetitivo nas fantasias e alegorias, que falavam dos índios goitacazes.
A Beija-Flor foi a última escola no domingo e, antes mesmo de começar a desfilar, já era considerada a favorita. Na avenida, ganhou aplausos das arquibancadas e dos jurados. A escola abordou o sonho de voar e conseguiu se diferenciar do Salgueiro, que também teve a aviação como tema. Em época de crise no setor, ambas tiveram patrocínio -a Beija-Flor, da Varig, e o Salgueiro, da TAM.
A Mangueira foi a escola mais aplaudida dos dias de desfile e é forte candidata ao título, que não ganha desde 1998. Antes de entrar no sambódromo, com um enredo sobre o Nordeste, já era aclamada pelo público, que sacudia as 70 mil bandeiras distribuídas nas arquibancadas, frisas e camarotes.
"O Grande Circo Místico", da Mocidade, empolgou com os cerca de cem artistas de circo que desfilaram pela escola. Não faltaram malabaristas, palhaços, trapezistas, contorcionistas e pernas-de-pau. A comissão de frente apresentou artistas em monociclos e a atriz Carolina Dieckman vestida de bailarina.
O desfile teve até um "globo da morte", além de performances como as de um equilibrista que andou com um monociclo sobre uma corda e de artistas pulando numa cama elástica. (SABRINA PETRY, PEDRO SOARES E ANTÔNIO GOIS)

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