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"Está melhor e mais bonito'
da Sucursal do Rio
Pouco antes das 2h de 13
de fevereiro de 98, o empresário Ramon Romero Antelo, então com 55 anos, foi
chamado em casa, às pressas, por um funcionário.
Dono dos restaurantes 14
Bis e Teco-Teco e da cafeteria Santos Dumont, ele deixara o aeroporto depois da
meia-noite.
Voltou, duvidou que o fogo, inicialmente concentrado na ala norte, se espalhasse, viu sua previsão frustrada, mas teve tempo de salvar um livro com o registro
de funcionários.
A seguir, nervoso, chorou.
""Não pensei que fosse viver
para ver esse aeroporto em
cinzas", disse há um ano.
Ontem, às vésperas de
completar 41 anos da aquisição do seu primeiro negócio no aeroporto, Antelo,
espanhol da Galícia, sorria.
Ele acha que o Santos Dumont ""está melhor e mais
bonito". Com movimento
maior, cresceu a frequência
de passageiros no 14 Bis.
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