São Paulo, sábado, 13 de março de 2010

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LAGOA

Alga inédita no Rio provocou morte de peixes, diz secretaria

DA SUCURSAL DO RIO

A morte de 86,8 toneladas de peixes na lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio, em 26 de fevereiro foi causada pela proliferação de uma alga que libera toxinas mortais para esses animais e que nunca fora identificada na cidade.
Segundo a conclusão apresentada ontem pela Secretaria do Ambiente do Estado, com base em laudo do Laboratório de Ficologia do Museu Nacional, as algas se multiplicaram devido ao excesso de chuva, que tornou a água mais doce, causou variação brusca de temperatura e levou à lagoa, pelas galerias de águas pluviais, grande quantidade de matéria orgânica.
Segundo a secretaria, a alga é do gênero chrysochromulina. Ela libera toxinas que lesionam as células das guelras dos peixes, impedindo a absorção de oxigênio.
A secretária do Ambiente, Marilene Ramos, ressaltou que a mortandade não foi causada pela poluição da lagoa. Para aumentar a salinidade da água e evitar a proliferação dessas algas, está em fase de licenciamento ambiental a instalação de tubos subterrâneos que ligarão a lagoa ao mar.


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