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DENÚNCIA
Alunos pagaram até R$ 10 mil
Polícia apura venda de vagas no interior
da Agência Folha, em São José do Rio Preto
A Polícia Civil de São José do
Rio Preto (SP) abriu inquérito para apurar denúncias de venda de
vagas da Famerp (Faculdade de
Medicina de Rio Preto), uma autarquia estadual.
Três pessoas que moram em
São Paulo -um homem e duas
mulheres- contaram na polícia
terem pago a uma professora R$
10.000, R$ 8.000 e R$ 7.000, em dinheiro e cheque, por vagas que
não existem. A polícia pediu que
não fosse revelado o nome dos
três, porque as investigações estão em andamento.
A fraude da venda de diplomas,
segundo os três, seria comandada
por Fátima Regina Priori da Silva,
dona de uma escola particular em
São José do Rio Preto (451 km a
noroeste de SP).
O preço total de cada vaga seria
de R$ 12 mil, segundo as supostas
vítimas. O dinheiro seria depositado na conta do marido de Fátima, Josuel Pereira da Silva.
O advogado dos acusados, Fernando Ernica Garcia, disse que
não existe nenhum crime comprovado. "Não há prova."
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