São Paulo, segunda, 13 de abril de 1998

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Empresa não confirma problema com roupa

da Reportagem Local

Nenhumas das duas lavanderias citadas na reportagem confirma falha técnica.
Segundo o proprietário da Lavanderia Exata, Marcos Teodoro Pereira, o casaco de Liliana não foi lavado com percloro (produto utilizado em lavagem de roupas a seco), porque "destruiria" a roupa.
"Da mesma forma, não usamos água e sabão para lavar, mas shampoo neutro especial e água", diz Pereira.
O proprietário da Exata afirma que o casaco desbotou por falha de confecção. "Lavamos pela segunda vez e o casaco, apesar de estar com uma coloração mais clara, está com um tom mais uniforme."
Pereira não confirmou, no entanto, que o casaco tenha ficado áspero.
"O casaco lavado fica com aspecto diferente de um casaco novo", afirma. "Mas é muito difícil estragar um casaco em uma lavagem, sobretudo quando se utiliza os produtos corretos."
Prévio aviso
Já a proprietária da Lavanderia Chile, que não quis se identificar, afirmou que Joilma havia sido avisada de que a lavanderia não fazia lavagem a seco.
"Só lavamos as roupas de nossos clientes com água e sabão", disse a proprietária. "O tapete dela estragou, mas ela quis correr o risco."
Nenhuma das duas lavanderias propõe ressarcimento.
"É por isso que o consumidor deve ter um documento onde conste o estado da roupa e os serviços a serem executados", diz Miriam Nassif, do Procon. "De posse disso, ele deve buscar um órgão de defesa." (RN)



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