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"Lógica" da cidade exclui pedestres
DA REPORTAGEM LOCAL
O caso do complexo de favelas em torno do viaduto
General Milton Tavares de
Souza, na altura da Penha,
pede um estudo preciso sobre o fluxo dos moradores,
de acordo com o urbanista
Bruno Padovano. Isso não
impede, em sua avaliação,
que se construa "imediatamente" uma passarela em
frente ao Extra.
Padovano é professor-doutor do departamento de
Projeto, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da
USP. Convidado pela Folha,
ele visitou o local. Para o urbanista, a situação é típica na
cidade, "cuja lógica privilegia os veículos e cria barreiras intransponíveis aos pedestres".
O estudo serviria para mapear onde seriam instaladas
passarelas. Para ele, a primeira deveria ser vizinha ao
duto, porque este já se tornou uma rota consagrada.
Caso fosse distante, o cano
continuaria a ser usado.
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