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SEGURANÇA
Os presidentes do STF e do STJ manifestaram apoio ao chamado Movimento Antiterror
Ministros atacam endurecimento da lei penal
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
O presidente do STF (Supremo
Tribunal Federal), Marco Aurélio
de Mello, o ministro do STF Celso
de Mello e o presidente do STJ
(Superior Tribunal de Justiça),
Nilson Naves, manifestaram
apoio ao chamado Movimento
Antiterror, contra o endurecimento da legislação penal e o tratamento indigno de presos.
Os três disseram que o agravamento das penas não contribui
para a redução da criminalidade.
Mello e Marco Aurélio lembraram que, depois da aprovação da
chamada Lei dos Crimes Hediondos, em 1990, aumentou o número de sequestros.
Celso de Mello disse que, antes
de tudo, é preciso respeitar normas da Constituição e da Lei de
Execução Penal, de 1984, sobre o
respeito a direitos de pessoas presas. Para ele, o endurecimento da
legislação penal seria um "inadmissível retrocesso".
Para Marco Aurélio, a redução
da criminalidade depende da
reestruturação das polícias. "Temos que sanear as polícias e tornar as carreiras atrativas, bem remuneradas.
Já Naves afirmou discordar do
agravamento das penas, mas defendeu o fim de regalias de presos,
como a possibilidade de comprar
comida em restaurantes e visitas
íntimas.
(SILVANA DE FREITAS)
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