São Paulo, sexta-feira, 13 de maio de 2011 |
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VALENTIM JOÃO VALÉRIO (1929-2011) Homem de venda dos laboratórios ESTÊVÃO BERTONI DE SÃO PAULO Existe desde 2005 o Prêmio Valentim João Valério, parceria entre o laboratório Cristália e a Sociedade Brasileira para o Estudo da Dor. Visa incentivar pesquisas. Valentim, que dá nome ao prêmio, era filho de uma italiana e de um gráfico brasileiro que lutou na 1ª Guerra. Ele começou profissionalmente no laboratório Fontoura. Em 1958, um ano após se casar com Jacy, entrou como propagandista em outro laboratório, o Ayerst. Naquela época, foi campeão de vendas de um remédio, forçando a empresa a importar mais matéria-prima para aumentar a fabricação do produto. De lá, só sairia 30 anos depois, aposentado, como vice-presidente. Em vez de ir descansar, aceitou estruturar a área comercial do Cristália. Tinha bom relacionamento com médicos, especialmente no campo da anestesia, e acabou dando grande impulso ao laboratório, como lembra Ogari Pacheco, o presidente da empresa. Cuidou da parte comercial até 2004. No ano seguinte, entrou para o conselho do laboratório, onde ficou até 2009. Atualmente, ainda prestava consultoria. Costumava dizer: "Nada acontece enquanto um homem de vendas não tira um pedido". Para Pacheco, Valentim tinha um defeito: era palmeirense. E roxo, conta a família. Em 2008, fez uma cirurgia cardíaca. Nos últimos dias, retirou um tumor, mas teve complicações pós-operatórias. Morreu no domingo, aos 82, após parada cardíaca. Teve cinco filhos e seis netos. A missa do sétimo dia será no domingo, às 10h, no clube do Círculo Militar de SP, do qual foi diretor social, em SP. coluna.obituario@uol.com.br Texto Anterior: Mortes Próximo Texto: Evangélicos tentam no Congresso limitar direitos dos gays Índice | Comunicar Erros |
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