SYLVIA COLOMBO
de Londres

Existem 6.000 ônibus em circulação em Londres, servindo mais de 700 rotas dentro da cidade, todas elas operadas por companhias particulares.
O sistema de ônibus público na capital britânica é regulado pelo London Transport, órgão do governo ligado ao Ministério do Transporte que planeja e fiscaliza os itinerários.
Cabe também ao London Transport firmar contratos com as empresas de ônibus, fiscalizar o cumprimento das rotas e dos pré-requisitos de segurança e limpeza dos veículos, assim como estabelecer o preço das tarifas.
Assim, o gerenciamento dos ônibus londrinos está dividido em duas partes. A de planejamento, regulação e fiscalização cabe a um órgão público, o London Transport. Já a operação e manutenção dos veículos é privatizada.
Essa administração partilhada do serviço de ônibus se dá desde 1993, quando foi privatizado o setor operacional. Até então, tudo era responsabilidade do London Transport.
Em Londres, cinco grandes empresas têm a concessão para a maior parte das rotas, principalmente as da região central. Várias outras companhias menores operam rotas nos subúrbios e na Grande Londres.
O contrato estabelecido pela London Transport com as empresas possui um prazo que vai de um a cinco anos. No final deste período, o órgão público pode transferir a concessão da rota para uma outra empresa.
"O principal problema do nosso atual sistema se dá justamente no fim de um contrato. Quando a London Transport decide mudar a companhia que opera determinada rota, acaba desestabilizando a empresa, que, ao longo do período do contrato, montou uma infra-estrutura e uma equipe para operar aquele determinado itinerário", diz Mark Chapman, da London Transport.



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