São Paulo, sexta-feira, 13 de julho de 2007

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Supermercado ocupa rua nos Jardins

Cones interditam parte da alameda Ministro Rocha Azevedo para permitir o desembarque de clientes do Pão de Açúcar

Manobristas recebem o veículo no local e o levam a um estacionamento na mesma via; um funcionário da CET monitora o trânsito

RAFAEL TARGINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Uma parte da alameda Ministro Rocha Azevedo, na região dos Jardins, foi ocupada por cones para permitir o desembarque de clientes do supermercado Pão de Açúcar, que foi fechado por quatro dias pela Prefeitura de São Paulo no mês passado por problemas em seu estacionamento.
São 13 cones instalados na via pública, que faz esquina com a Oscar Freire. A rua foi demarcada para sinalizar onde os cones devem ficar e um funcionário da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) monitora o trânsito na região.
Em frente ao supermercado, um serviço de manobristas espera o cliente na rua e leva o veículo a um estacionamento também na alameda. O serviço de valet também montou um balcão na calçada em frente ao supermercado.
Antes da interdição da prefeitura, os clientes usavam um estacionamento ao lado do Pão de Açúcar, mas o número de vagas era insuficiente. O supermercado afirma que instalou a nova sinalização após uma reunião com técnicos da CET.
Nem a assessoria da CET nem a do supermercado souberam dizer por quanto tempo os cones continuarão no local.
Os motoristas que trafegam pela Oscar Freire em direção à Ministro Rocha Azevedo não conseguem visualizar os cones. No outro lado da rua, há um estacionamento de zona azul, o que afunila ainda mais a via.
A Polícia Militar, que tem uma base próxima ao local, informou que não há registros de acidentes. Mas o porteiro de um prédio próximo (que não quis se identificar) disse que já viu um acidente acontecer na frente do supermercado desde a instalação dos cones.
O Contru (Departamento de Controle do Uso de Imóveis) diz ter interditado o supermercado porque o estacionamento tinha poucas vagas e piorava o trânsito. O departamento também encontrou fios expostos e rachaduras nas paredes do supermercado -problemas que, de acordo com o órgão, já foram resolvidos.


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