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Supermercado ocupa rua nos Jardins
Cones interditam parte da alameda Ministro Rocha Azevedo para permitir o desembarque de clientes do Pão de Açúcar
Manobristas recebem o veículo no local e o levam a um estacionamento na mesma via; um funcionário da CET monitora o trânsito
RAFAEL TARGINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Uma parte da alameda Ministro Rocha Azevedo, na região dos Jardins, foi ocupada
por cones para permitir o desembarque de clientes do supermercado Pão de Açúcar, que
foi fechado por quatro dias pela
Prefeitura de São Paulo no mês
passado por problemas em seu
estacionamento.
São 13 cones instalados na via
pública, que faz esquina com a
Oscar Freire. A rua foi demarcada para sinalizar onde os cones devem ficar e um funcionário da CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) monitora
o trânsito na região.
Em frente ao supermercado,
um serviço de manobristas espera o cliente na rua e leva o
veículo a um estacionamento
também na alameda. O serviço
de valet também montou um
balcão na calçada em frente ao
supermercado.
Antes da interdição da prefeitura, os clientes usavam um
estacionamento ao lado do Pão
de Açúcar, mas o número de vagas era insuficiente. O supermercado afirma que instalou a
nova sinalização após uma reunião com técnicos da CET.
Nem a assessoria da CET
nem a do supermercado souberam dizer por quanto tempo os
cones continuarão no local.
Os motoristas que trafegam
pela Oscar Freire em direção à
Ministro Rocha Azevedo não
conseguem visualizar os cones.
No outro lado da rua, há um estacionamento de zona azul, o
que afunila ainda mais a via.
A Polícia Militar, que tem
uma base próxima ao local, informou que não há registros de
acidentes. Mas o porteiro de
um prédio próximo (que não
quis se identificar) disse que já
viu um acidente acontecer na
frente do supermercado desde
a instalação dos cones.
O Contru (Departamento de
Controle do Uso de Imóveis)
diz ter interditado o supermercado porque o estacionamento
tinha poucas vagas e piorava o
trânsito. O departamento também encontrou fios expostos e
rachaduras nas paredes do supermercado -problemas que,
de acordo com o órgão, já foram
resolvidos.
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