DA REPORTAGEM LOCAL

O governo federal vai receber hoje um novo plano de estrutura da Unirede, cujo objetivo é oferecer anualmente 250 mil vagas de cursos à distância para formação de professores em nível superior. A rede pode passar a ser um programa do governo e não mais uma iniciativa independente das universidades públicas.
Pelo projeto, a abertura de vagas será gradual. Com a atual estrutura da Unirede, é possível oferecer até 30 mil vagas ainda neste ano. Conforme sejam instalados os pólos de ensino da rede, esse número crescerá até chegar a 250 mil vagas por ano a partir de 2007. O novo projeto subdivide a Unirede em oito consórcios regionais.
O custo inicial para montagem de um pólo de ensino com capacidade para mil alunos é de R$ 600 mil. Após a montagem, o gasto com manutenção cai para R$ 60 mil anuais. Além disso, cada aluno custa R$ 1.500 por ano. Segundo Waldimir Longo, presidente do comitê gestor da Unirede, no ensino presencial, o custo por aluno é de R$ 15 mil por ano.
Para efetivar a diretriz do governo, será criada uma coordenação dentro do MEC para lidar especificamente com a graduação à distância, afirma João Teatini, secretário de Educação à Distância.
A coordenadoria terá a tarefa de implementar a infra-estrutura para a criação de cursos à distância e fiscalizar a qualidade deles, o que integra os trabalhos da Secretaria de Ensino Superior e da Secretaria de Educação à Distância.


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