São Paulo, quarta-feira, 13 de setembro de 2006

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VESTIBULAR

Federal do Piauí mudará regra para corrigir prova de surdo

DA AGÊNCIA FOLHA

A Procuradoria da República entrou com uma ação contra a Universidade Federal do Piauí para que a entidade adote critérios diferenciados para a correção de provas discursivas e de redação de candidatos com deficiência auditiva que prestarem o próximo vestibular.
Na ação, protocolada na sexta, o Ministério Público Federal do Piauí requisita também que, no edital do vestibular, conste informações de que o candidato tem deficiência auditiva -sem a sua identificação- e que as correções das provas sejam feitas por professores de língua portuguesa para surdos.
"Os critérios devem privilegiar o conteúdo em detrimento da forma. Por conta da surdez e da influência que tem o aprendizado da língua de sinais na escrita das pessoas com deficiência auditiva, o texto delas tem erros em relação a gêneros, artigos, preposições", disse o procurador Wellington Bonfim, autor da ação. O procedimento teve origem em uma representação encaminhada por Joaquim de Souza Miranda, pai de três portadores de deficiência auditiva.
O reitor da Universidade Federal do Piauí, Luiz de Sousa Santos Júnior, disse que a instituição deverá acatar as recomendações se não ferirem o edital da entidade.


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