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VESTIBULAR
Federal do Piauí mudará regra para corrigir prova de surdo
DA AGÊNCIA FOLHA
A Procuradoria da República entrou com uma ação
contra a Universidade Federal do Piauí para que a entidade adote critérios diferenciados para a correção de
provas discursivas e de redação de candidatos com deficiência auditiva que prestarem o próximo vestibular.
Na ação, protocolada na
sexta, o Ministério Público
Federal do Piauí requisita
também que, no edital do
vestibular, conste informações de que o candidato tem
deficiência auditiva -sem a
sua identificação- e que as
correções das provas sejam
feitas por professores de língua portuguesa para surdos.
"Os critérios devem privilegiar o conteúdo em detrimento da forma. Por conta
da surdez e da influência que
tem o aprendizado da língua
de sinais na escrita das pessoas com deficiência auditiva, o texto delas tem erros
em relação a gêneros, artigos, preposições", disse o
procurador Wellington Bonfim, autor da ação. O procedimento teve origem em
uma representação encaminhada por Joaquim de Souza
Miranda, pai de três portadores de deficiência auditiva.
O reitor da Universidade
Federal do Piauí, Luiz de
Sousa Santos Júnior, disse
que a instituição deverá acatar as recomendações se não
ferirem o edital da entidade.
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